O Município
É sede de um município, com 379,05 km² de área e
62 125 habitantes (2011),[3][4], subdividido em 14 freguesias. O município
é limitado a norte pelo município de Cantanhede, a leste por Montemor-o-Velho e
Soure, a sul por Pombal e a oeste pelo Oceano Atlântico.
A Figueira da Foz fica, portanto, situada no litoral
atlântico, junto à foz do Rio Mondego e estendendo-se até ao Cabo Mondego,
candidato a Património Mundialpor ser um lugar exemplar do jurássico de rara
visibilidade.[ É um dos centros turísticos mais importantes de Portugal, com o
Casino mais antigo de toda a Península Ibérica e único na região Centro, o
Casino Figueira, uma praça de touros, um enorme areal (a praia urbana mais
larga da Europa) com equipamentos lúdicos e desportivos e uma animada vida
noturna. A cerca de dez quilómetros da cidade, já no limite do concelho e
próximo de Montemor-o-Velho localiza-se o Sítio Classificado dos Montes de
Santa Olaia e Ferrestelo com a estação de escavação mais importante do trabalho
do arqueólogo figueirense António dos Santos Rocha. Encontrou monumentos e
objetos da Idade do Ferro. No monte encontra-se ainda a capela de Santa Eulália
com vista deslumbrante sobre os arrozais do Mondego aos seus pés.
A maior parte dos veraneantes vêm de Coimbra, Beiras e de
Espanha (Estremadura, Leão e Castela e da Comunidade de Madrid), sendo que
alguns destes têm a Figueira da Foz como a sua segunda residência.
Nos últimos 20 anos houve um aumento de alojamentos
familiares clássicos, tendo o censos de 2011 registado 43 999, em 25 204
edifícios de habitação familiar clássica. Cerca de 28,1% dos edifícios apresentam
necessidades de reparação.
A população activa reparte-se entre as várias actividades
económicas da região, com destaque para a pesca, indústria vidreira,
actividades ligadas ao turismo, construção naval, produção de celulose,
indústria de sal, indústria química e a agricultura (produção de arroz em
destaque).
O território concelhio é atravessado a meio pelo Rio Mondego
e da sua rede hidrográfica fazem parte várias ribeiras e cinco lagoas
(Salgueiros, Vela, Braças, Corvos e Leirosa). A regularização das margens do
rio provocou sérias transformações na prática agrícola.
História
Lugar de ocupação humana muito antiga, fez parte do reino
suevo, e mais tarde viria a ser conquistada aos mouros aquando a conquista de
Coimbra por Fernando Magno em 1064, integrando o Reino de Leão e
consequentemente o Condado Portucalense.
A Figueira da Foz conheceu um grande crescimento no devido
ao movimento do porto e ao desenvolvimento da indústria de construção naval e o
seu maior período de progresso foi no final do Século XIX.
Foi elevada à categoria de vila em 1771. Continuou a crescer
ao longo do século XIX devido à abertura de novas vias de comunicação e à
afluência de veraneantes. Em 20 de Setembro de 1882, foi elevada à categoria de
cidade. Nos finais do século XIX e início do século XX construiu-se o chamado
Bairro Novo, de malha regular, onde se instalaram os hotéis, o casino,
restaurantes, bares nocturnos e alguma actividade comercial. Outro local onde a
actividade comercial é evidente é na Rua da República, que liga a zona de
entrada da cidade (via Estação dos caminhos-de-ferro) à zona mais central da
cidade. Nos últimos tempos foram construídos supermercados e hipermercados na
zona mais periférica da cidade. Devido às condições naturais e ao equipamento
turístico, a Figueira da Foz impôs-se como estância balnear não apenas para a
zona centro de Portugal, mas também para famílias abastadas alentejanas e
espanholas. A Figueira da Foz é conhecida como a "Rainha das Praias de
Portugal".[carece de fontes]
Foi a sul desta localidade que, no início do século XIX,
desembarcaram as tropas inglesas comandadas por aquele que mais tarde seria
Duque de Wellington que vieram ajudar Portugal na luta contra as Invasões Francesas.
No final deste mesmo século, a Figueira da Foz era um dos principais portos
portugueses envolvidos na pesca do bacalhau na Terra Nova.
O Casino da Figueira da Foz foi inaugurado em 1884, sendo
assim o casino mais antigo da Península Ibérica.
A Câmara Municipal da Figueira da Foz foi feita Comendadora
da Ordem de Benemerência a 30 de Janeiro de 1928 e Grande-Oficial da Ordem da
Instrução Pública a 31 de Dezembro de 1932.
Em 1982, ano em que se comemorou o Primeiro Centenário da
Elevação a Cidade da Figueira da Foz, foi inaugurada a Ponte Edgar Cardoso, que
veio substituir a ponte antiga (que não permitia que embarcações passassem sob
si). A nova ponte, que rapidamente se transformou num ex-libris da cidade, é
considerada uma das mais bonitas e imponentes do país.[carece de fontes]
Foi, recentemente, alvo de profundas obras de remodelação. A 6 de Julho desse
ano a Cidade da Figueira da Foz foi feita Membro-Honorário da Ordem do Infante
D. Henrique[10] e a 31 de Janeiro de 1986 a Câmara Municipal da Figueira da Foz
foi feita 80.ª Sócia Honorária do Ginásio Clube Figueirense.
A Torre do Relógio (situada em frente à Esplanada Silva
Guimarães é, igualmente, uma das referências da cidade, bem como o Forte de
Santa Catarina. Situa-se também nesta cidade o Palácio Sotto-Mayor, que marca
história numa zona mais central da Figueira da Foz. O Parque das Abadias é um
dos "pulmões" da cidade e um local de lazer, onde se realizam algumas
provas de corta-mato e várias iniciativas com vista a proporcionar momentos
agradáveis aos cidadãos do concelho. Este Parque atravessa a cidade ao meio,
indo desde a zona norte da cidade até ao Jardim Municipal, que sofreu,
recentemente, intervenções de remodelação.
Wikipédia
Nikon D7000
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